A flotilha da esquerda a pique
Esqueçam a Mariana Mortágua e a Sofia Aparício naquela estrambólica viagem marítima para Gaza aonde nunca quiseram chegar e olhem para Rui Tavares durante a discussão no parlamento do projecto de lei que proíbe a ocultação do rosto nos espaços públicos em Portugal.
Rui Tavares, em tom exaltado (parecia um Pedro Pinto em ponto pequeno), grita que é contra as burcas e não só. Também é, vocifera ele, “contra os gajos que são a favor da burca”. Ao ver o estardalhaço é-se levado a pensar: o líder do Livre percebeu, finalmente, a armadilha a que o islamismo-esquerdista conduziu as sociedades ocidentais em geral e a esquerda em particular. Ou então anda insone com o futuro do Livre, um partido que existe em função do PS mas o PS não sabe ao certo qual é sua função, o que manifestamente é de tirar o sono qualquer um. Mas eis que o mesmo homem que gritava que é contra as burcas e “contra os gajos que são a favor da burca” votava pouco depois contra o projecto de lei que proibia precisamente o rosto oculto nos espaços públicos, o que tanto é válido para a burca como para as balaclavas, capacetes e demais trapologia e artefactos para tapar o rosto (chamar-lhe lei da burca é por isso mesmo um erro mas é nesta desfocalização dos problemas que vivemos!)
Voltemos portanto a Rui Tavares a gritar que é contra as burcas para logo em seguida votar a favor delas, uma contradição que, sublinhe-se, está longe de se restringir a um partido de nicho como é o Livre: © Observador





















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