À conta do resgate animal estamos a legalizar uma milícia?
Por outras palavras, o Governo equiparou as viaturas do IRA às usadas pelas polícias, INEM ou bombeiros, permitindo-lhes circular com estatuto de veículo prioritário, usar luzes de marcha urgente e também sirenes. Tudo isto, claro, em nome do resgate animal. E a partir do momento em que hoje se diz “animal” entra-se numa parte do discurso hipercontrolado. Há anos que os animais, sobretudo se mamíferos, passaram a ocupar o lugar que foi das crianças. Hoje nas clínicas veterinárias não nos perguntam se vamos tratar do nosso cão ou gato mas sim se vamos tratar “do menino” ou “da menina”. Também há os que falam de patudos e pets. Pelo contrário, a palavra dono tornou-se maldita. Gente que não dá uma colher de sopa a um familiar mais velho (ou mais novo) apanha as fezes dos cães na rua. Na verdade a afectividade para com os animais tornou-se mais natural e reconfortante que para com os humanos. Cuidar dum animal é um dever. Cuidar dum familiar uma responsabilidade insuportável.
Mas tudo isto são costumes. Outra coisa é aquilo que estamos a deixar passar entre estes costumes e a proverbial distracção perante as chamadas........





















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