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Do pânico à oportunidade: investir quando os mercados caem

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Períodos turbulentos nos mercados – como os que se seguiram ao anúncio das tarifas de Trump ou a grandes eventos geopolíticos – podem ser profundamente inquietantes para quem investe em ações. Apesar de um dos focos da administração Trump ser o reequilíbrio do comércio global, a escala e velocidade de implementação das tarifas apanharam os mercados de surpresa, desencadeando uma onda repentina de vendas.

Investidores experientes encaram estes momentos não como ameaças, mas como oportunidades para comprar ações a preços reduzidos. Mesmo os iniciantes podem aprender a navegar estes períodos com mais confiança, desde que dominem alguns princípios fundamentais.

Volatilidade do mercado

A volatilidade faz parte do investimento: os mercados oscilam diariamente, graças a notícias empresariais, dados económicos (como inflação) ou eventos geopolíticos (como guerras ou pandemias). Ações individuais geralmente variam entre 0,25% e 2% num só dia, enquanto os índices tendem a ser mais estáveis.

Historicamente, os mercados apresentam alguns padrões sazonais. Em setembro, o S&P 500 tende a registar uma queda média de cerca de 5%, refletindo a realização de lucros por parte dos investidores. Em novembro e dezembro, é comum uma recuperação – o chamado “rali de Ano Novo”. Já no final de janeiro, pode surgir um novo “rali”, impulsionado pelo reposicionamento dos investidores após ganhos anteriores.

Embora não sejam garantidos – especialmente em tempos de instabilidade económica ou geopolítica – estes padrões ajudam a contextualizar os movimentos do mercado.

Correções de mercado

É natural que os mercados oscilem –

© Observador