Ora cá está ele: o racismo!
É caso para dizer que, de tanto o chamarem, eis que…, ei-lo!, aqui está ele, o famoso, ‘the great pretender’, o Racismo, essa querida e tão nossa peculiaridade. Até será prazeroso dizer que, se o Racismo fosse produto comestível, estaria aí ao nível do tremoço, do coirato, da sardinha e do bacalhau; de preferência em salada.
Há quem encha o peito devido a um cruel, maldoso e faccioso orgulho premonitório e nos lembre, agora, que já há muitos anos havia avisado que os portugueses, essa espécie de humanos de puros-sangues, afinal, eram uns fingidos, uns promíscuos, tal quais moralistas evangélicos, e........
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