Alexandra Leitão: lição de hipocrisia
Nas dinâmicas próprias de qualquer partido, não é rara a prática da locução francesa “Rei morto, Rei posto”. O Partido Socialista não foi exceção, embora o funeral político de Pedro Nuno Santos tenha sido mais consequência de suicídio estratégico do que de homicídio político.
Falando de futuro, virada a página de umas eleições legislativas que serviram para reforçar a maioria da coligação PSD-CDS e para impor à esquerda uma derrota sem precedentes, seguem-se agora as autárquicas. Na realidade do poder local, ainda que cada concelho tenha as suas características próprias, não será possível evitar leituras nacionais em certos territórios.
O caso de Lisboa é, também por isso, específico e particular. A capital é natural e logicamente a grande aposta das maiores forças políticas, que dão à contenda eleitoral uma projeção nacional.
Ora, enquanto incumbente, Carlos Moedas é desafiado por Alexandra Leitão. Apesar de não sabermos com quem vem (se com a marca isolada do PS, agregando o Livre, ou acompanhada do partido........
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