Grades de ar e fugas de vergonha
O Estado olha em volta, procura um responsável e encontra, invariavelmente, ninguém. A culpa é “do sistema”. Esse ente abstracto e inatingível, convenientemente desumano.
A verdade é que o sistema prisional português vive num limbo entre a herança “pré 1974” e a fachada moderna de “reinserção social”. Na teoria, um vasto acervo de programas de reeducação, formação profissional e psicólogos, mas, na prática, faltam os recursos, faltam funcionários e falta, sobretudo, vergonha! O que não falta, é a prontidão de alguns ministros a dizer que “estas situações são deploráveis e inaceitáveis”, antes de aceitá-las por omissão.
As prisões em Portugal não estão, como os nossos pinhais no Verão, em chamas; estão em coma induzido e, talvez por isso escapem ao debate público. Aqui, o........





















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