"Déjà-vu" em chamas
Portugal tem uma qualidade rara, consegue viver no eterno déjà-vu político. A cada verão, a história repete-se com a disciplina de um relógio suíço: o sol aparece, a floresta seca, o país arde… e os governantes aparecem nas televisões a prometer que “desta vez será diferente”. Nunca é.
O PS, durante anos, tratou os fogos como uma espécie de ritual nacional: as sardinhadas, os santos populares, o fogo na serra… Um folclore trágico, mas sempre útil para mais um discurso pomposo sobre “estratégias nacionais” e “planos estruturais”. O problema é que a única coisa estrutural foi a incapacidade de agir. A floresta era para o PS como as suas promessas eleitorais (inflamáveis, passageiras e rapidamente reduzidas a cinzas) .
Garantiram milhões para a prevenção, mas o que chegou ao terreno foram migalhas; anunciaram reformas profundas, mas o que se aprofundou foi a burocracia; juraram que iam apoiar bombeiros, mas........





















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