Do que falamos quando falamos de dor?
Na maioria das vezes a dor surge como resposta a uma situação repentina, não esperada, quase sempre passageira e limitada no tempo. Trata-se de uma dor aguda (sinal/sintoma), que sinaliza algo que não está bem no nosso corpo. Noutros casos, desenvolve-se e prolonga-se ao longo da vida e acaba por se estabelecer como uma doença. A dor é tanto um sinal (útil) do nosso organismo (a dor aguda), como também um conjunto de sinais e sintomas (dor crónica) com repercussões no nosso corpo, que afeta as nossas capacidades no trabalho, no relacionamento com os outros, ou na nossa disposição do dia a dia. Afeta-nos na nossa individualidade, na globalidade das estruturas e funções do nosso corpo e por isso se diz que é uma doença com repercussões totais no indivíduo.
Todos somos iguais em direitos e deveres, mas todos diferentes em emoções. Por isso dizemos que “cada um é como é”. Todos temos a nossa dor, que é apenas a nossa e diferente de todas as outras. Depende da nossa experiência e da nossa vida passada, e por isso é pessoal, subjetiva e diferente de indivíduo para indivíduo. Não se vê, mas sente-se. E cada um sente a sua.
Perceber e medir a dor é difícil porque a dor é única, individual e difícil de expressar. Usamos escalas que a possam medir, mas sempre baseados naquilo que cada um diz ou quantifica. No fundo, a dor é aquilo que cada um sente, qualifica e quantifica.
Para tratar e combater a dor usamos todas as armas disponíveis e ao nosso alcance. Tentamos fazê-la desaparecer, o que nem sempre é possível, porque nem sempre sabemos ou percebemos os seus mecanismos, mas tentamos minimizá-la de forma a proporcionar a melhor qualidade de vida a quem nos procura. Para isso usamos tratamentos químicos, físicos e psicológicos, diferentes entre si, para termos um conjunto abrangente e........





















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