Esta é a história de Anamare, uma mãe alienada, e da sua filha Maria, afastadas durante sete anos por um processo de alienação parental. Hoje, é a própria mãe quem nos partilha, em palavras sentidas e corajosas, como foi possível reconstruir um vínculo profundamente ferido: “Talvez interesse partilhar um início de regresso a casa de Maria”. Foi esse regresso que assinalou o renascer de uma relação que nunca morreu, apesar de tudo. O reencontro teve origem num desejo que surgiu do lado da filha.: “Uma vontade manifestada”.

Esse momento traduziu-se num tempo vivido com presença plena, como partilha a mãe: o reencontro entre mãe e filha, descrito por Anamare, foi intenso e comovente, marcado por um tempo sem pressa, cuidado e partilhado, desejado por ambas. “Um encontro verdadeiro, de mãe e filha, onde ambas vivem demoradamente o tempo da permanência”.

Após anos de espera, Anamare descreveu o seu lugar nesse processo como uma entrega total, marcada pela escuta, presença e dedicação. Ela falou da sua disponibilidade plena e do compromisso integral de estar presente. Anamare, uma mãe disponível, reservou o seu tempo para estar com a filha, e esta retribuiu da mesma forma: “Pensando em tantas famílias, que, infelizmente vivem com os filhos, mas não estão juntos, não participam das rotinas de cada um”.

Mas esta reconexão........

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