Memórias roubadas
Entre os fenómenos mais destrutivos da alienação parental está a criação de falsas memórias em crianças e adolescentes. Ao longo do tempo, pais ou mães alienadoras repetem narrativas negativas, utilizam pressão psicológica e recorrem à manipulação emocional, levando a criança ou o adolescente a acreditar em acontecimentos que nunca existiram ou a negar experiências positivas que realmente aconteceram.
Um exemplo claro é o de quando os filhos começam a afirmar que o pai ou mãe nunca esteve presente na vida deles, apesar de existirem inúmeros registos que comprovam a sua dedicação. Um pai que acompanhei relatou: “Durante o primeiro ano e meio de vida do meu filho, enquanto vivemos juntos, eu sempre cuidei do nosso filho, preparava e dava biberons, dava banhos, mudava fraldas, preparava sopas e passava noites a cuidar do filho… Também o adormecia, contava histórias, cantava, brincava.” Este testemunho sobre o cuidado diário constante ilustra a presença, o vínculo e o afeto do pai. Quando a alienação parental se instala, realidades como estas são apagadas e substituídas por narrativas falsas através das quais se manipulam e fere profundamente os filhos. O objetivo do pai ou mãe alienador é exatamente esse, apagar as boas memórias sobre o outro pai ou mãe e substituí-las por memórias negativas. Em outras palavras, transformar a imagem de um pai ou mãe cuidador, próximo e afetuoso, numa figura distante, hostil ou desinteressada. É exatamente isso que acontece quando os filhos passam a afirmar que aquele pai “não era pai porque nunca esteve presente na vida deles”, apesar de toda a história real vivida mostrar o contrário.
Outro pai que acompanhámos relatou-nos que: “Os meus filhos disseram-me que eu não gostava deles porque eu nunca tinha feito nada com eles, estava sempre a trabalhar.” No entanto, o relato do pai mostra outra realidade: “Os meus filhos disseram-me que eu não gostava........





















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