Guerras silenciosas, mapas visíveis
O Instagram decidiu colocar-nos no mapa. Literalmente. A nova função que permite partilhar a localização com amigos é apresentada como uma forma de aproximação. Mas levanta uma questão urgente: onde acaba a conveniência e começa o perigo?
Vivemos numa era em que as guerras já não são só Leste/Oeste, mas também digitais e informacionais. Enquanto uns combatem com armas, outros lutam por dados e vigilância. A privacidade deixou de ser um direito discreto: tornou-se uma forma de resistência.
A Meta afirma que o novo Instagram Map é opcional, que cabe ao utilizador decidir quem o vê, e que pode desligar-se a qualquer momento. No papel, parece razoável. Na prática, porém, o opt-in é uma promessa frágil: interfaces confusas, permissões enterradas e uma cultura de aceitação cega. O risco desloca-se para quem menos entende — e, ironicamente, para quem confia demais.
Não é a primeira vez que isto acontece. Em 2017, o Snapchat lançou o Snap Map,........





















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