O meu voto na CDU
Não consigo continuar a fugir. Fugi enquanto pude. O prof. Marcelo dissolveu a Assembleia da República e convocou eleições há quase dois meses. Desde então, escrevi nesta coluna sobre as ameaças que pairam em cima da Europa (e as que já desceram ao chão) e sobre Trump. Pelo meio, ainda consegui amanhar um texto sobre o almirante Gouveia e Melo, matéria que me interessa tanto quanto as técnicas para combater o míldio. E depois entrei de férias. Regressado das férias, aproveitei para fazer uma espécie de diário de viagem que me permitiu adiar o inevitável por mais duas semanas. Mas o inevitável, por definição, não se evita: hoje não me livro de discorrer acerca das eleições. Foi por um triz, caramba. Daqui a oito dias, por graça do período de “reflexão”, volto a safar-me. Hoje não me safo.
Cheguei a pensar em safar-me. Cheguei a pensar recorrer ao tema do momento e debitar 5 mil caracteres acerca do sucessor de Pedro. Infelizmente, pertenço ao restrito grupo de turistas que foram a Roma e não só não viram o Papa como nem sequer visitaram o Vaticano. Porquê? Sei lá. Porque sou ateu, porque a fila para a Capela Sistina era longa, porque preferi conhecer o Panteão ou determinado restaurante. Definitivamente, não sou um vaticanista, o que me impediria de encher um texto em volta da nomeação do sr. Prevost, de quem, aliás, conforme 428 dos nossos comentadores televisivos........





















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