Sabedoria e Tirania. Strauss e Kojève em Budapeste
Nos dias 16 e 17 de Outubro realizou-se em Budapeste uma conferência dedicada a uma das conversas políticas mais importantes do século passado, aquela entre Leo Strauss e Alexandre Kojève. Os dois pensadores confrontaram-se, em plena Guerra Fria, tendo em conta a marcha da História, o seu eventual fim, a tirania e um Estado mundial.
Fugido da Europa para escapar ao Nacional Socialismo, Leo Strauss encontrou a sua nova casa nos Estados Unidos da América, onde se tornou, entre uma certa elite intelectual americana, um pensador determinante. Strauss, como muitos grandes pensadores, é controverso. Na sua casa adoptiva os seus discípulos são por vezes divididos entre os Straussianos da Costa Oriental (East Coast Straussians) e os Straussianos da Costa Ocidental (West Coast Straussians). Os seus livros continuam incontornáveis, Direito Natural e História (1953) ou Pensamentos sobre Maquiavel (1958) são obras dificilmente ignoráveis.
Na conferência tratou-se primariamente do Da Tirania. Uma interpretação do Hierão de Xenofonte (1948). Strauss recebeu uma resposta da parte de Alexandre Kojève. Strauss, depois de ter lido Kojève, relança a contenda com a sua Reafirmação. Os três textos foram publicados em conjunto posteriormente, mais o Hierão de Xenofonte.
Kojève deixou Strauss a falar sozinho, pois não se dignou a continuar a interacção, dizendo a Strauss que o resto seria da responsabilidade dos leitores. Décadas após décadas eles têm-se mostrado presentes, de tal forma que o Mathias Corvinus Collegium realizou esta conferência em........





















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