Crescer não é parir: por que a gravidez na adolescência não pode ser normalizada
A novela Três Graças, exibida no horário nobre da Rede Globo, trouxe à cena uma história que tem incomodado — e precisa incomodar. Joélly, uma menina de apenas 15 anos, engravida e vê sua infância se encerrar antes mesmo de compreender o que está vivendo. A ficção, nesse caso, cumpre um papel essencial: nos confronta com uma realidade que ainda exige debate e atenção. A gravidez na adolescência não é natural, nem deve ser vista como algo trivial ou inevitável. Ela representa uma ruptura precoce da infância e expõe as falhas sociais que ainda persistem em torno da proteção, da educação e da orientação sexual dos jovens.
A adolescência é um tempo de descoberta, de construção de identidade, de amadurecimento emocional e social. É quando o cérebro ainda se forma, as referências se criam, os afetos se testam. Quando uma adolescente engravida, é empurrada para um mundo adulto sem ter concluído o próprio crescimento. Assume responsabilidades para as........





















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