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Da boa intenção à boa gestão: Doar como Investimento

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25.09.2025

As organizações do terceiro sector, incluindo organizações não governamentais que se dedicam a cuidar e representar determinados grupos de pessoas cujas características fazem com que necessitem de apoio especial, debatem-se, de uma forma geral, com falta de recursos, e, por isso, competem entre si na busca de doadores. A situação é ainda mais difícil para aquelas que não têm protocolos de apoio com o Instituto da Segurança Social.

Estes doadores, na sua grande maioria empresas ou pessoas em nome individual, quando não têm uma relação direta com a causa que apoiam, têm dificuldade em avaliar o impacto efetivo que a sua doação teve no terreno. Na prática, os doadores procuram uma resposta simples para uma pergunta difícil: o que eu doei fez diferença?

Deparámo-nos com este desafio a propósito dos 15 anos da Associação que tenho o privilégio de dirigir. Queríamos apresentar números concretos do impacto do trabalho desenvolvido pelas equipas de profissionais e voluntários que se têm dedicado às pessoas com Dano Cerebral Adquirido (DCA) e procurávamos uma forma de conseguir mostrar como é que a solidariedade pode ser gerida com rigor.

Naturalmente, não conseguimos fazer a avaliação dos 15 anos da Associação, mas fomos à procura dos dados mais relevantes e conseguimos encontrar uma métrica para percebermos que entre 2020 e 2024, por cada euro investido conseguimos entregar quase quatro euros em valor social e económico.........

© Jornal SOL