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Crime à vontade do freguês

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Os números da criminalidade continuam a provocar mais confusão do que seria suposto, e a cada intervenção da Polícia Judiciária, alguns oficiais da PSP e da GNR ficam com os cabelos em pé. A novela mais recente diz respeito aos festejos dos 80 anos da PJdo Porto, tendo António Pinto, coordenador de contraterrorismo e banditismo da PJ do Porto, aproveitado para dizer que «a criminalidade violenta, em termos de perspetiva histórica, tem diminuído e isso é significativo». Pinto foi ainda mais longe, dizendo que a PJdo Porto registou, nos últimos cinco anos, 3.700 inquéritos relacionados com criminalidade violenta, quando a instituição apenas investiga determinados tipos de crimes violentos.

Já o diretor da PJ do Porto, Pedro Machado, mandou ainda mais gasolina para a fogueira: «Hoje, de uma forma geral, não temos as mesmas proporções, o mesmo nível de violência generalizada e o caráter organizado e o alcance das ações que se verificavam no passado, na sequência do sucessivo desmantelamento de inúmeros grupos criminosos em resultado de investigações levadas a cabo pela Polícia Judiciária».

Não sei por distração ou por falta de visão, António Pinto reconheceu ainda que, nos primeiros oito meses do corrente ano, a criminalidade violenta, no........

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