Balsemão e as festas
Francisco Pinto Balsemão foi o meu primeiro patrão e, como tal, é natural que prefira realçar as coisas positivas em detrimento das negativas, e não é que não as tenha havido. Entrei em 1985 no Expresso para trabalhar um mês como estafeta, no departamento comercial, estava sem dinheiro e precisava de arranjar alguns contos para ir passar férias, mas tinha um handicap considerável: não andava de moto. A diretora dos Recursos Humanos, a Isabel Morgado, achou que não havia problema e eu era o único que só andava de transportes públicos ou… de táxi, basicamente para ir buscar cheques às agências de publicidade. Ao fim de 15 dias, a Isabel convidou-me para fazer umas horas extra, e então fiquei a ajudá-la a ‘tratar’ dos recibos de vencimento, que consistia em colar um selo fiscal na folha de vencimento para o empregado depois assinar por cima. ‘Vivíamos’ no segundo andar da Duque de Palmela, no número 37, e o gabinete de Balsemão ficava no mesmo piso. Um dia entrou e viu-me a fazer esse papel e não achou muita graça, pois eu tinha acesso ao que todos ganhavam, inclusivamente o seu próprio ordenado. Foi o primeiro encontro com o patrão.
Um ano depois, voltaria, já para a redação, e fui passando de estafeta a secretário de redação, agenda, jornalista, sub-editor, editor e, já agora, o primeiro da revista Única, acabando por........





















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