A necessidade de ‘prestigiar’ os migrantes
Já vi alguns documentários, li muitas reportagens, mas não me consigo meter na pele de um migrante que dá o dinheiro que não tem aos esclavagistas modernos – como o eram no passado quando vendiam os seus ‘irmãos’ -, que corre risco de vida , enfrentando mares agrestes, tudo em nome de uma vida que desconhece. A odisseia por que passam é assustadora, mas, na verdade, tirando aqueles que são escravizados em quintas isoladas – não faltam casos em Espanha, falando-se de situações isoladas em Portugal – ou que são obrigados a prostituir-se, ao chegarem a Portugal e à Europa têm uma vida muito melhor do que a que tinham na terra natal. E é por isso que se sujeitam a tudo, provocando confusão em países como Portugal, que não estão preparados a nível de saúde, habitação ou ensino. E depois há outro problema que agrava as desconfianças, pois aceitam ordenados muito baixos, fazendo com que os portugueses cada vez mais prefiram ‘safar-se’ em biscates, do que sujeitar-se ao ordenado mínimo, com mais uns pozinhos.
Estou perfeitamente convencido de que a larga maioria dos imigrantes está em Portugal à procura de uma vida melhor e que só deseja viver em paz – não falando daqueles que são ricos e fugiram à violência........
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