Reconhecer o apartheid e o genocídio
No actual contexto político internacional, esse reconhecimento assume um cariz de enorme relevância simbólica ao sinalizar uma exigência de justiça perante um dos maiores crimes da nossa era. Com efeito, o que Israel tem vindo a praticar, ao longo de décadas, é um regime de apartheid, sustentado na ocupação ilegal, na expansão incessante de colonatos e numa política sistemática de extermínio e limpeza étnica.
O bombardeamento de escolas e hospitais, a fome imposta como arma de guerra e o assassínio de civis inocentes não são “excessos” nem “danos colaterais”: são crimes contra a humanidade.
A comunidade internacional, durante anos, lavou as mãos, cúmplice, pelo silêncio e pela inércia, por cada criança morta em Gaza, por cada família expulsa da Cisjordânia.
O........
© Jornal SOL
