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Portugalidade: A Construção e a Rutura de Alianças Internacionais

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30.01.2025

Uniões políticas, comerciais e nupciais são frequentemente quebradas por morte, divórcio e ganância. Quando feitas entre estados-nação, tais alianças raramente são simétricas. As suas obrigações e responsabilidades definidas estão sujeitas, como todos os relacionamentos, a flutuações causadas pelas vicissitudes das boas ou más fortunas do tempo.

Este foi o caso do acordo Anglo-Português de 1373, ratificado pelo Tratado de Windsor em 1386 e vários acordos subsequentes. Até 1580, quando Portugal se uniu à Espanha, as disposições do tratado foram observadas equitativamente, mas durante os sessenta anos seguintes ele foi suspenso. De fato, como aliado de Espanha, foi o esquadrão de Lisboa de uma dúzia de navios de guerra que estava na vanguarda da grande Armada Espanhola e a sua tentativa malfadada de invadir a Inglaterra.

A partir de 1640, o Tratado foi restaurado, mas com um domínio crescente sobre Portugal devido ao seu poder marítimo inferior e à necessidade de proteção contra nações predatórias da Europa e das Américas. Em troca, a Grã-Bretanha ganhou riqueza através do seu status favorecido como parceiro comercial preferido de Portugal e nas suas possessões ultramarinas.

Crises viriam em 1890 quando um Ultimato final foi entregue por Londres a Lisboa, que insistia na renúncia por esta última de um grande pedaço do território africano e na Primeira Guerra Mundial quando generais britânicos criticaram a moral e a capacidade de luta das tropas portuguesas na........

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