Cidadania ou tribalismo?
Só há uma forma saudável de encarar o período difícil que a sociedade portuguesa está a passar, como consequência da irresponsabilidade dos políticos que nos conduziu a eleições legislativas antecipadas.
Essa fórmula passa por um saudável alheamento das campanhas partidárias em curso, traduzido, a ‘contra sensu’, numa enorme e inesperada participação no ato eleitoral.
A baixa drástica dos shares das TV’s e a recusa sistemática do doutrinamento fornecido pelas mesas redondas, bancadas de comentariado e outras parafernálias semelhantes, (as madrassas do Ocidente capturado) talvez ajudem a compreender que não é legítimo que uma elite irresponsável e ignorante se substitua aos cidadãos a quem compete a escolha livre de quem deve dirigir os destinos do país.
Até porque as principais opções já foram, inequivocamente, identificadas e, como tal, percecionadas pelo cidadão comum.
Há quem reconheça que estava em curso um trabalho........
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