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A neutralidade já não é o que era

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11.08.2025

O pivot dos EUA para o Pacífico, para a contenção da China, até ao inevitável conflito, começou há muito e foi abertamente assumido, por Hillary Clinton, durante a primeira presidência de Obama. Os caprichos neo-imperiais de Putin são um mero adiamento da inevitável irrelevância da Europa. Ao querer reconstruir a dimensão imperial da Rússia, Putin conseguiu transformá-la num estado cliente da China. A prova? Bastava que Pequim deixasse de comprar o gás natural e o petróleo russos para que a guerra na Ucrânia acabasse e Putin fosse defenestrado do Kremlin. Porque é que tal não acontece? Porque não há nada com que os EUA possam ameaçar a China ou que lhe possam dar que tenha mais valor do que o manter os EUA distraidamente entretidos com a gestão da fronteira ocidental da Rússia. A segunda eleição de Trump tinha como propósito manter os EUA longe das forever wars. Esta semana o comentariado internacional, interpretando os........

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