Orçamento do Estado (OE) para os Cuidados Continuados
Não há. Pergunta o leitor: Como assim? Assim mesmo. Existe um Orçamento para a Saúde, mas gasta-se hoje quase o dobro do que se gastava no tempo da Troika e as coisas estão muito piores. Incompetência? Naaaaa. Mas os Cuidados Continuados não fazem parte da Saúde? Sim, mas não do Orçamento do Estado. O leitor coça a cabeça e não entende. Vou tentar explicar: os Cuidados Continuados são pagos com verbas do jogo da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa. Ou seja, os cuidados de saúde de uma significativa parte da população dependem se a malta joga ou não joga. Coisas sem importância como medicamentos, alimentação, cuidados médicos e de enfermagem, etc. Não fazem parte do Orçamento do Estado.
Não sei se é por esse motivo ou por perseguição/ódio (ou algo que me escapa) às entidades que prestam cuidados continuados que, ano após ano, os governos impõem aumentos muito significativos nos custos (salários, bens e serviços, taxas e taxinhas) ao mesmo tempo que congelam os preços ou dão aumentos miseráveis a estas UCCI.
Resultado: encerramento de 417 camas em 4 anos devido ao subfinanciamento, sendo que 110 foram apenas nos últimos 3 meses (que tenhamos conhecimento, claro, porque em matéria de transparência Portugal é parecido com outras........





















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