Devem as autarquias financiar o discurso do ódio?
O Festival Músicas do Mundo (FMM), em Sines, criado para celebrar o encontro de culturas e a diversidade, tem-se vindo a transformar, segundo muitos locais, numa tribuna ideológica da esquerda radical. O evento é financiado com dinheiros públicos pela Câmara Municipal, ou seja, pago por todos os munícipes, independentemente das suas convicções políticas. Este ano, assistiu-se a um acentuar de episódios polémicos: ataques a instituições do Estado democrático, retórica anti-israelita e acusações dirigidas ao próprio povo português, o que gerou legítima indignação.
Vejamos dois exemplos ilustrativos e nem foram dos mais radicais. A artista brasileira Bia Ferreira desferiu graves acusações à polícia e a Portugal, e o artista angolano Kiluanji Henda, que inaugurou uma exposição, lamentava a «tentativa de normalizar a descolonização» e afirmou, de forma........
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