A Semana (de 15 a 20 de novembro)
SÁBADO, 15
Maria Corina Machado apela à liberdade
Maria Corina Machado é talvez o maior símbolo da oposição venezuelana. Não era a líder da oposição que venceu as eleições no ano passado, mas sim Edmundo Gonzalez (exilado em Espanha). No entanto, foi Corina Machado que ficou a combater pela liberdade na Venezuela. Por isso, ganhou o prémio Nobel da Paz. O Comité de Oslo quis reconhecer e premiar a luta da oposição venezuelana.
Corina Machado apelou às forças armadas que se virassem contra Maduro e se colocassem ao lado da maioria do povo venezuelano. Obviamente, com um grande sentido de responsabilidade, Corina Machado está a tentar evitar uma mudança de regime com violência e até com uma guerra civil. Um ponto é claro. O regime de Maduro devia cair o mais rapidamente possível. É um ditador militar que roubou a vitória eleitoral da oposição, condenou o povo venezuelano à pobreza e à humilhação, com nove milhões de pessoas forçadas a abandonar o seu país, e lidera uma organização de narcotráfico com braços em muitos países sul americanos.
DOMINGO, 16
Eleições no Chile
Realizaram-se eleições presidenciais, a primeira volta, e parlamentares no Chile. Nas parlamentares, os quatro partidos de direita conquistaram a maioria absoluta (com 90 de 155 deputados). Será necessário agora construir uma coligação entre esses partidos.
A coligação poderá começar a construir-se na segunda volta das eleições presidenciais. A candidata de esquerda, Lara (antiga ministra do Trabalho) ganhou a primeira volta, mas apenas com mais 3% do que o primeiro candidato de direita, Kast. A explicação é muito simples. A esquerda chilena realizou primárias e por isso uniu-se à volta de um candidato. A direita não fez primárias, ou melhor a primeira volta das presidenciais, onde........





















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