Relatos de uma tragédia paga pelos contribuintes
O tema da privatização da RTP causa sempre alguma celeuma. Afinal, parece impensável que o Estado português não seja detentor de uma estação televisiva. É um interesse estratégico e fundamental, costuma dizer-se. O mesmo raciocínio, mutatis mutandis, aplica-se frequentemente à TAP.
Mas o argumento para a privatização é forte, e o caso de que este texto trata é mais uma prova disso. O contribuinte é forçado a pagar mensalmente cerca de 3€ (com o IVA incluído) de Contribuição Audiovisual (CAV), que acaba por representar o grosso do financiamento da RTP. Mas, já que assim é, e partindo da premissa de que o contribuinte é o grande financiador da estação, este tem o direito e o dever de se pronunciar sobre os conteúdos que são transmitidos.
Foi precisamente esse direito que o SALL – uma associação sem fins lucrativos que promove a defesa da liberdade – exerceu a propósito da série de desenhos animados Sex Symbols, transmitida pela RTP 2 todos os domingos às 19h25.........





















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