Direitos humanos por conveniência
As cruzadas pelos direitos humanos não são novas. Mas tampouco são assim tão antigas. Podemos regressar à segunda metade do século XVIII, com as grandes revoluções da modernidade em França e nos Estados Unidos, que, independentemente das diferenças abissais em muitos vetores, colocaram a questão dos direitos do Homem em cima da mesa.
Mas foi principalmente na década de 1960 que as preocupações se transformaram numa cruzada decisiva. Uma luta existencial entre o bem e o mal, o certo e o errado, o moral e o imoral, os opressores e os oprimidos. Uma breve análise permite-nos aferir que os cavaleiros mais ferozes dos direitos humanos eram, e continuam a ser, sobretudo os autoproclamados pacifistas.
Em 1961, o recém-eleito Presidente John F. Kennedy, no seu famoso discurso inaugural, reavivou e aprofundou o idealismo wilsoniano: «Pagaremos qualquer preço, suportaremos qualquer fardo (…) para garantir a sobrevivência e o sucesso da liberdade». Aqui estavam os EUA a solidificar o seu estatuto de líder do mundo livre. No........





















Toi Staff
Gideon Levy
Tarik Cyril Amar
Stefano Lusa
Mort Laitner
Robert Sarner
Andrew Silow-Carroll
Constantin Von Hoffmeister
Ellen Ginsberg Simon
Mark Travers Ph.d