A moda de Giorgio Armani morre com ele… ou antes dele?
A morte de Giorgio Armani não é apenas a perda de um criador. É o fechar de uma era onde a moda ousava ser silenciosa, disciplinada e, acima de tudo, elegante. Armani entregava poder às mulheres – e isso é mais do que criar power suits. Ele acreditava que um fato bem cortado dizia mais sobre autoridade e autonomia do que qualquer logótipo estampado a gritar nas ruas ou nas redes sociais. Foi o Senhor do “Quiet Luxury” muito antes do “Quiet Luxury” ser uma trend de Google ou termo indiscriminado em catálogos online. E, no entanto, quando o mundo se despede do mestre italiano, a pergunta impõe-se: será que a sua moda já tinha ficado para trás?
Porque, sim, a moda de hoje caminha na preferência de espetáculo em prol da substância. Vive de colaborações relâmpago, de desfiles pensados para Instagram, de “drops” e de buzz momentâneo. O luxo transformou-se em marketing. O que Armani representava – o rigor, a sobriedade, a arquitetura das linhas – soa a uma........





















Toi Staff
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