O Matuto e os Candidatos
O Matuto não se entusiasma com política. E muito menos com politiquices. A última vez que o Matuto sentiu o vermezinho da política foi com a Professor Cavaco nos comícios da Alameda Dom Afonso Henriques. Hoje, todos os candidatos parecem ao Matuto como bonecos de palha, inchados de ar e promessas, mas balofos. Só se mexem se alguém puxar os cordelinhos. Discursos ensaiados, cara de meninos da mamã, hipocrisia quanto baste. Um desfile de horrores.
A Belinha, a visita conservadora da ‘Casa das Pontes’ – o Matuto imagina que votaria PSD ou IL – diz: “É uma dança e contradança. Cada um com o seu passo, os mesmos gestos, as mesmas palavras, e no final do dia, quem se lembra da coreografia? O povo? Não. O povo, coitado, já se esqueceu das promessas feitas nas últimas eleições. Porque desde que haja futebol e samba, está tudo tranquilo”. O Matuto acha uma certa piada que uma Brasileira seja tão certeira em questão de política Portuguesa.
O Marcello, a visita reaccionária das ‘Pontes’ – talvez votasse PS – é mais corrosivo: “Essa esquerda........
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