Desde que tomou posse em Março de 2023, o General Eduardo Mendes Ferrão imprimiu ao Exército uma orientação que merece ser reconhecida e consolidada. Já não se respirava uma liderança tão assertiva, próxima e pragmática há muito tempo. E não se trata aqui de deferência a um nome, nem de camaradagem de armas, trata-se de uma questão de Estado. Num momento em que Portugal enfrenta desafios externos crescentes e uma escassez relativa de margens orçamentais internas, a última coisa sensata que o Governo da Aliança Democrática poderia fazer seria interromper um processo de modernização em curso. Por isso, e com base em argumentos objetivos e observáveis, defendo a sua recondução a partir de Março de 2026.

Antes, porém, um desafio, dirigido ao Comandante Supremo das Forças Armadas e ao Primeiro-Ministro, se tal me é permitido: peçam às suas assessorias que recolham, discretamente, a opinião do soldado anónimo nas ilhas, em Santa Margarida ou em Lisboa. Depois, que escutem as gentes de Viana do Castelo, da Guarda ou de Ponta Delgada, os académicos espalhados pelo país, as empresas de defesa e inovação com quem o Exército tem colaborado, e finalmente os representantes nos comités da NATO. Encontrarão, em todos esses círculos, uma resposta emocional e institucional inequívoca: a recondução do General Ferrão não é apenas justa, é necessária. Viseu irá em breve na Semana do Exército poder constatar tudo isto!

O General Eduardo Mendes Ferrão não é apenas um oficial de excepção, que conhece como poucos o Exército e fala com autoridade técnica e estratégica. É, sobretudo, um líder humano. E isso, nas Forças Armadas, vale tanto quanto o planeamento e a logística. Quem o observa percebe que possui a rara capacidade de inspirar confiança e mobilizar o espírito coletivo, a qualidade que separa os bons comandantes dos grandes líderes. É comum vê-lo representar Portugal em reuniões da NATO com a segurança de quem domina a........

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