Não somos exceção
Nota prévia: Será que se tivessem mantido os governadores civis as respostas e coordenação em situações de calamidade estariam como estão?
1. Todos os portugueses conhecem as causas dos incêndios e as falhas nos combates. Temos técnicos, operacionais, especialistas em ordenamento e políticos em barda a explicar, mas as tragédias sucedem-se. Dá-se o mesmo em países ricos e organizados (Canadá, Estados Unidos, Itália, França e Espanha). Aqui ao lado, há mais eficácia. Prova-se pela área ardida proporcionalmente. Dada a orografia semelhante, a razão está no modelo de organização e, neste caso, no atraso de Portugal em pedir apoio internacional. Os incêndios voltaram a custar vidas e devastaram bens pessoais e coletivos. Duram há semanas. É sinal de muito combustível, confirmando falhas na prevenção coletiva Governo/autarquias. Politicamente, há dois planos de análise. Um é a eterna questão do ordenamento e do clima em mudança. Outro os erros dos executivos, sempre aproveitados pelas oposições. Há quem pense que Montenegro deveria ter cancelado a festa do Pontal. Ficava bem, mas era demagógico. Teria só efeito psicológico e mediático, não o poupando a apupos populares. Sem nada mudar, como se viu. No dia seguinte interrompeu as férias. Foi redundante porque os........





















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