A união das direitas italianas
Os líderes das três principais forças da direita italiana discursaram nas festas organizadas pelos seus partidos este mês. Giorgia Meloni no Fenix, o encontro da Gioventù Nazionale, a organização juvenil dos Fratelli d’Italia, Antonio Tajani na Azzurra Libertà, a festa nacional dos jovens da Forza Italia, e Matteo Salvini no histórico comício da Lega em Pontida.
Aqueles que marcam aqui as suas diferenças partidárias são aliados no Governo. Como se explica esta união?
Foi Silvio Berlusconi que, depois da Operação Mãos Limpas e da queda dos partidos tradicionais, iniciou uma nova fase na política italiana, em 1994. O seu primeiro Governo, que durou apenas oito meses, apoiava-se numa grande coligação liderada pelo seu partido, a Forza Italia, e cujos principais aliados eram a Lega Nord, regionalista secessionista, e o Movimento Sociale Italiano – Alleanza Nazionale, neofascista. Este foi o marco que deu início à chamada Segunda República.
Apesar das acusações de «legitimação do fascismo» e «populismo», dir-se-ia hoje, além da pronta condenação ao insucesso por parte de muitos analistas, Berlusconi voltaria ao poder com a mesma «receita» por três vezes. O seu segundo governo, entre 2001 e 2005, foi mesmo o mais........





















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