Há que distinguir soluções simples de soluções simplistas
Todos os dias leio e ouço, por aqui e por ali, um conjunto de lugares-comuns que importa comentar. O mais vulgar de todos é este: «André Ventura e o Chega querem responder com soluções simplistas a problemas complexos». Comecemos por descorticar esta banalidade. Desde logo, há que distinguir soluções simples de soluções simplistas. E ainda o que é difícil do que é simples. E, também ainda, o que é difícil do que é trabalhoso. Porque há soluções que sendo simples são difíceis, ou que sendo simples são trabalhosas
Primeiro exemplo: O Chega diz que o Estado é ineficiente e esbanjador e que há que cortar nos imensos desperdícios. Dizem em coro as pitonisas do regime: ‘Simplismo’. Mas não é simples de levar essa tarefa a cabo? É, basta ter o Excel do Ministério das Finanças onde constam todas (ou quase todas) as alíneas da despesa do Estado........





















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