Não é guerra. É genocídio
Na Primeira Guerra Mundial, a maioria das vítimas eram militares. Na Segunda, os civis passaram a ser o alvo principal, vítimas de bombardeamentos indiscriminados e, sobretudo, do projeto genocida do regime nazi. Hoje, em Gaza, esse padrão repete-se – mas sem a máscara da negação.
O que Israel está a fazer na Faixa de Gaza não pode ser descrito apenas como uma guerra. A magnitude da destruição, a percentagem brutal de civis mortos, o ataque sistemático a hospitais, escolas, campos de refugiados e infraestruturas essenciais, ultrapassam qualquer lógica de confronto militar. A realidade é esta: Gaza está a ser desfeita como lugar habitável. E isso é genocídio.
A própria Convenção das Nações Unidas sobre Genocídio é clara: trata-se de atos intencionais com o objetivo de destruir, total ou........
© Jornal SOL
