China e EUA: quem dita o ritmo do século?
O encontro entre Donald Trump e Xi Jinping, em Busan, na Coreia do Sul, foi mais do que um protocolo: condensou a mudança de eixo do poder mundial. Já não vivemos sob uma hegemonia incontestada. A China ascende sem disparar um tiro, pela paciência estratégica, pela integração produtiva e por uma diplomacia que prefere persuadir em vez de impor. Trump buscava ganhos imediatos; Xi opera no horizonte das décadas. É o choque entre a urgência da política e a serenidade civilizacional.
O novo poder mede-se menos por armas e mais pela capacidade de definir o tempo. Os Estados Unidos ainda adotam a lógica da coerção; a China avança pela influência. Foi assim com duas peças aparentemente banais: soja e minerais de terras raras. Ao redirecionar compras agrícolas e sinalizar........





















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