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‘Corporate Governance’ e Inteligência Artificial: afundar, boiar ou nadar?

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Durante mais de um século, as empresas viveram da arte de imitar. Henry Ford mostrou como qualquer organização podia transformar-se numa linha de montagem e Michael Porter ensinou que, fosse qual fosse a indústria, bastava definir um posicionamento competitivo, proteger a margem e manter o foco no core.

Esse mundo acabou. A passagem de uma economia de oferta para uma economia de procura decorre há décadas, mas ganhou uma velocidade inédita nos últimos anos. As tecnologias emergentes foram catalisadores decisivos e a Inteligência Artificial pode ser o empurrão final para quem ainda vê isto como uma moda passageira.

A mudança é estrutural. Deixou de bastar a lógica de “dentro para fora”, centrada na competição, para dar lugar a uma perspetiva “de fora para dentro” que integra ecossistemas, interdependências e múltiplas partes interessadas. Hoje exige-se transparência,........

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