Fenómenos extremos: da infâmia à resposta
Assistimos com renovada incredulidade às típicas imagens de verão. Incêndios inclementes, que fazem lembrar sinais do fim do Mundo, consumem florestas, ao redor de aldeias, mas também de centros urbanos. (Já aqui me referi à minha reserva quanto à relevância informativa e aos efeitos deste exibicionismo.) O que essas imagens e a sua infâmia não iludem, num país tradicionalmente avesso ao planeamento, é o absoluto imperativo de prepararmos as respostas aos fenómenos extremos. Respostas forçosamente diversas, à medida de cada território; fenómenos extremos associados à emergência de alterações climáticas e às mudanças da economia rural, que são já independentes do........
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