Como Moraes liquidou o processo de Bolsonaro e também a proteção da lei
Acabou: o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, certificou o trânsito em julgado da ação penal contra o ex-presidente Jair Bolsonaro e determinou imediatamente o início do cumprimento da pena, escolhendo, ele próprio, o local onde o ex-presidente deve começar a cumprir os 27 anos e 3 meses de prisão.
Tudo isso num movimento que atropela prazos, ignora possibilidades recursais e reforça a percepção de que, no Brasil de hoje, a lei mudou de nome: ela agora se chama vontade. Contudo, não é a vontade de qualquer um, e sim a do “salvador da democracia”, Alexandre de Moraes, um ser supremo, infalível e incriticável.
O que aconteceu no processo é, no mínimo, espantoso. A defesa de Bolsonaro tinha diante de si duas vias processuais legítimas: apresentar os segundos embargos de declaração ou interpor embargos infringentes. Só que os prazos não conversavam entre si, e qualquer das escolhas poderia ser usada como justificativa para Moraes liquidar a discussão.
Se a defesa optasse pelos segundos embargos, com prazo de 5........





















Toi Staff
Gideon Levy
Sabine Sterk
Tarik Cyril Amar
Stefano Lusa
Mort Laitner
John Nosta
Ellen Ginsberg Simon
Gilles Touboul
Mark Travers Ph.d
Daniel Orenstein