Tarifa de Trump é recado ao Brasil: largue a China e liberte Bolsonaro
Na mídia e nos meios acadêmicos americanos, especulam-se várias hipóteses para a guerra tarifária de Trump contra diversos países. A melhora do déficit em transações correntes, a reindustrialização dos EUA, as disputas econômicas e geopolíticas com a China, um acordo cambial global, mantendo o dólar como a principal moeda internacional, são as causas apontadas pelos analistas para a cruzada protecionista do presidente americano.
Embora haja várias suposições sobre as intenções de Trump, uma coisa é certa: o presidente americano não enxerga as tarifas protecionistas como um instrumento exclusivo de política comercial.
Trata-se de uma alavanca para conseguir vantagens em outras áreas, conforme destacado pelo Secretário do Tesouro, Scott Bessent, durante uma entrevista coletiva: “as tarifas foram concebidas para nivelar o campo de jogo a que o sistema de comércio internacional comece a recompensar a engenhosidade, a segurança, o Estado de Direito e a estabilidade, e não a supressão salarial, a manipulação monetária, o roubo de propriedade intelectual, as barreiras não tarifárias, a regulamentação draconiana. O sistema internacional de comércio consiste em uma teia de relações militares, econômicas e políticas”.
De fato, a © Gazeta do Povo
