A COP de Belém no país da Rio 92
A COP30, em Belém, acabou como as outras: com grande atraso, várias frustrações e alguns avanços. Cumpriu seu mandato para criar indicadores de implementação e avaliação da adaptação à mudança climática. A maior frustração foi, na verdade, um paradoxo. Foi uma decepção não ter no documento final um mapa do caminho para o abandono progressivo dos combustíveis fósseis, com roteiro e metas. Mas, esta pauta não estava na agenda oficial. Ora, como pode frustrar a não decisão sobre algo que não estava na pauta de decisão?
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O presidente da COP30, André Corrêa do Lago, ao perceber que o tema dos combustíveis fósseis seria vetado na agenda, criou uma rota paralela de discussões sobre este e outros temas, sob responsabilidade da presidência. Lançou a engenhosa ideia de um “mutirão global contra a mudança climática”.
A ênfase estava no significado de esforço coletivo do mutirão. Foi curioso ouvir “mutirão” nos mais de 190 sotaques diferentes nos corredores da COP30. A ideia pegou. E foi por meio dele que o que não estava na agenda foi o tema mais debatido e que mais deixou os........





















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