Quem visita a guerra...
Para aqueles que não acompanhavam de perto os movimentos políticos religiosos, talvez tenham se surpreendido quando, a partir da campanha presidencial de 2018, descobriram um sem número de bandeiras de Israel em eventos do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), então em campanha. Empunhadas por brasileiros, bandeiras que nos anos seguintes também frequentariam mobilizações anti-Supremo Tribunal Federal (STF) e anti-Congresso Nacional. Preocupadas com a associação daquele país com tais manifestações políticas, num contexto de polarização intensa, houve racha entre entidades nacionais de representação do povo judeu em relação à pertinência do uso de tais bandeiras.
Já não estão no poder Bolsonaro e as suas polêmicas declarações – entre as quais a de que “podemos perdoar o holocausto, não esquecer”. Entretanto, diante da notícia dos bombardeios de Israel a Teerã – e o contra-ataque que se seguiu –, muitos também se espantaram com o destaque da notícia de que 40 autoridades brasileiras, entre elas o prefeito de Belo Horizonte, © Estado de Minas
