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Pílula anticoncepcional e câncer. Há relação?

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Há vários fatores a se considerar na escolha de um método contraceptivo: os motivos para procurá-lo, o histórico médico e se a mulher consegue se lembrar de tomar a pílula todos os dias. Entretanto, a mulher também tem de considerar o risco de câncer ao se decidir por tomar a pílula anticoncepcional.


Os contraceptivos orais — mais conhecidos como pílula — podem afetar as chances de uma mulher desenvolver câncer de mama, colorretal e ginecológico, como câncer de ovário e câncer de endométrio. Em alguns casos, isso significa uma chance maior de câncer. Em outros, significa proteção contra o câncer. O motivo? A maioria dos contraceptivos orais contém versões artificiais dos hormônios sexuais femininos estrogênio e progesterona. Tomar a pílula altera seus níveis hormonais, o que pode desencadear ou — em outros casos — prevenir alguns tipos de câncer.


O ciclo menstrual de uma mulher prepara seu corpo para uma possível gravidez. Ao longo de um mês, um óvulo amadurece e é liberado pelos ovários. Quando não há gravidez, o revestimento endometrial é liberado. Então, o ciclo se repete. Mas quando se adicionam anticoncepcionais à essa equação, esse ciclo para. A pílula usa hormônios para suprimir a função ovariana, bloqueando um ciclo que é iniciado pelo........

© Estado de Minas