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Opinião | Música pode se mostrar como caminho natural de conexão entre o autista e o mundo

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02.09.2025

Coluna quinzenal do jornalista e crítico Sérgio Martins com histórias da música

Coluna quinzenal do jornalista e crítico Sérgio Martins com histórias da música

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No dia 22 de junho de 2022, Sir Paul McCartney fez um “esquenta” da sua lendária performance no festival de Glastonbury (ocorrida três dias depois) em Frome, freguesia do distrito de Somerset, na Inglaterra. Uma das pessoas presentes à performance - que foi proibida de ser gravada ou filmada por irritantes celulares - foi James, então com quinze anos. A música do ex-Beatle faz parte da vida do adolescente desde quando ele tinha dois anos e as tocava incessantemente no Ipod que ganhou dos pais. Mas ver de perto o intérprete das canções que por um bom tempo fizeram - e fazem - parte de seu dia a dia tiveram um significado especial. James é autista e a performance de Paul McCartney é um momento de conexão com a música que ele tanto ama.

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A pequena história de James é o ponto central de Maybe I’m Amazed: A Story of Love and Connection in Ten Songs, de John Harris, um dos melhores cronistas musicais ingleses dos últimos tempos (recomendo muito a leitura de........

© Estadão