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Opinião | Colapso iminente do Mali deve criar um novo santuário do terrorismo global

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Pesquisador do Carnegie Endowment, na Harvard Kennedy School, e professor de Relações Internacionais da FGV-SP. Escreve quinzenalmente.

Pesquisador do Carnegie Endowment, na Harvard Kennedy School, e professor de Relações Internacionais da FGV-SP. Escreve quinzenalmente.

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Nos últimos dias, o Mali voltou a ocupar as manchetes por motivos alarmantes. O grupo jihadista Jama’at Nusrat ul-Islam wa al-Muslimin (JNIM), ligado à Al-Qaeda, cercou a capital, Bamaco, bloqueou estradas por onde chegam combustíveis e paralisou a cidade.

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É um colapso trágico em câmera lenta que não começou agora. Em 2013, a França interveio para expulsar jihadistas do norte do país, mas perdeu fôlego político e apoio local. Em 2022, Paris encerrou a missão e se retirou.

O vazio foi preenchido por mercenários russos — primeiro o Wagner, depois o Africa Corps, ligado ao Ministério da Defesa russa, que também não conseguiram estabilizar o país.

O jihadismo se expandiu, e a junta que tomou o poder em um golpe em 2021 está hoje encurralada e internacionalmente isolada, expondo sua falsa promessa de que um governo militar seria mais eficaz no........

© Estadão