Reforma laboral: Mais flexíveis ou mais frágeis?
A nova proposta de lei do trabalho em Portugal tem gerado intenso debate entre governo, empresas e sindicatos, e como sempre, traz ao de cima velhos fantasmas, e a questão de sempre. Ficamos mais fortes ou mais frágeis? Obviamente que em tese, maior flexibilização dos despedimentos, introdução de mecanismos de banco de horas e a simplificação de regras para pequenas e médias empresas, num mercado laboral ainda rígido como o português, são à partida necessárias para tornar o mercado de trabalho mais ágil e competitivo. O governo justifica estas medidas com a necessidade de tornar o mercado de trabalho mais competitivo, atrair investimento estrangeiro e apoiar a sustentabilidade das empresas num contexto de transformação económica acelerada. Mas num mundo que se está a tornar mais automatizado, e onde existem salários que são mais baixos, a reflexão permanece sobre se as medidas que estão a ser negociadas, estão........
© Dinheiro Vivo
