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Crónicas de Lisboa: Mais do que uma boa ação

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16.09.2025

Naquele sábado de Setembro, usando o meu passe dos transportes públicos de Lisboa, porque andar na cidade de carro, ainda mais na “cidade velha”, é um desafio hercúleo e um desgaste grande, pelo que me meti a caminho para visitar o Panteão Nacional, que nunca tinha visitado, apesar de viver em Lisboa há 63 anos, e aproveitaria para visitar outros pontos de interesse naqueles lados desta Lisboa de colinas, nomeadamente, o Convento da Graça e Igreja, onde só tinha estado várias vezes no miradouro no adro, donde se desfrutam as vistas da parte central da cidade, o vale escondido do centro velho da cidade e parte ocidental, do castelo, da ponte, etc, por onde iniciei o périplo turístico, e descendo em direção para sul, Igreja de S. Vicente de Fora e…a Feira da Ladra, muito conhecida pelos lisboetas, mas também como ponto turístico da zona do Campo de Santa Clara.

Releva-se nela a sua longa idade, pois, segundo os registos, ter-se-á iniciado no longínquo século XII, após a conquista de Lisboa aos Mouros. No seu atual local, com os registos já mais rigorosos, data de 1882. Apesar da tipicidade, para mim, a Feira da Ladra já tem “pouca graça”, mas para os turistas, essencialmente os estrangeiros, é um ponto de visita/passagem turística, tal como toda a zona histórica daquela parte da cidade, cujos monumentos citei atrás. Pareciam formigas, mesmo nos pontos que citei atrás.

Dá para observar que há muita gente que se podem incluir no chamado “turismo de massas”, mas, obviamente, que há as exceções e isso nota-se pelo interesse que demonstram nos monumentos que visitam, bem menos do que seria desejável, mas também os portugueses lhes viram costas, apesar da gratuitidade em muitos museus e monumentos. Mas, voltando ao espaço da Feira Ladra, que era um dos dois dias em que está “aberta” (ela funciona às terças-feiras e aos sábados) onde era difícil circular, diria com “lotação esgotada”, com os restaurantes e as esplanadas cheias, pois ainda eram cerca das 15 horas e o dia de sol e quente, convidava a isso. Muita gente, mas poucas compras.

Ao passar ao lado duma........

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