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De regresso à origem

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29.09.2025

 



 

 



 

Há notícias a que não posso deixar de aludir. E uma houve, no início deste mês, que me fez reportar aos tempos da minha condição de menino e moço. Trata-se do chamado Campo d’Aviação onde, como já aqui referi algumas vezes, passei horas a fio ao pé do hangar a ver subir e descer os aeroplanos. Aliás, foi num deles que cedo senti a sensação de voar, tendo aos seus comandos um dos pilotos ali formados. Nessa altura, era instrutor de pilotagem o meu saudoso amigo, Casimiro Guimarães, excelente pessoa e profissional dedicado.

Recordo-me, também, de ter assistido à largada solitária de cada aluno considerado apto no final do curso. Em que depois de uma aterragem bem executada, ao sair da avioneta, era praxado pelos colegas. Não com palmas e abraços, mas com ramos de tojeiros a acariciar-lhe as pernas. A que se lhe seguia o cortejo com o novato levado em ombros ao banho de água fria (verão ou inverno) no tanque junto à rosada casa do Aeroclube de........

© Diário do Minho