De regresso à origem
Há notícias a que não posso deixar de aludir. E uma houve, no início deste mês, que me fez reportar aos tempos da minha condição de menino e moço. Trata-se do chamado Campo d’Aviação onde, como já aqui referi algumas vezes, passei horas a fio ao pé do hangar a ver subir e descer os aeroplanos. Aliás, foi num deles que cedo senti a sensação de voar, tendo aos seus comandos um dos pilotos ali formados. Nessa altura, era instrutor de pilotagem o meu saudoso amigo, Casimiro Guimarães, excelente pessoa e profissional dedicado.
Recordo-me, também, de ter assistido à largada solitária de cada aluno considerado apto no final do curso. Em que depois de uma aterragem bem executada, ao sair da avioneta, era praxado pelos colegas. Não com palmas e abraços, mas com ramos de tojeiros a acariciar-lhe as pernas. A que se lhe seguia o cortejo com o novato levado em ombros ao banho de água fria (verão ou inverno) no tanque junto à rosada casa do Aeroclube de........© Diário do Minho
