O «kelal» de Jesus é o amor. E o nosso?
Sobre as 613 determinações da Lei – 248 prescrições e 365 proibições –, não havia consenso acerca da mais importante.
O debate era aceso entre peritos, rabinos e mestres.
Havia quem defendesse que todas as normas eram igualmente relevantes.
Mas também não faltava quem as hierarquizasse em nome de um princípio superior, a que chamavam «kelal».
Tal princípio, por vezes, era encontrado através da conexão entre dois textos com uma característica comum.
Tal método – denominado «gezera shawa» – consistia em interpretar um texto através do outro.
Foi assim que Jesus apresentou o Seu «kelal» concatenando Deuteronómio 6, 4-5 e Levítico 19, 18.
O elemento........
© Diário do Minho
