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Imigração, o esmagador e decisivo poder dos números

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04.11.2025

Lições e pensamentos que recordo do meu Pai). O meu saudoso Pai, que foi 22 anos professor de Matemática na Univ. do Porto (e mais 7 na de Aveiro) era filho de um tenente-coronel de Engenharia, também precocemente falecido. Sendo este último, o filho mais velho dos 14 que gerou certo cientista químico de renome internacional, nascido no convento de Cucujães e casado no Rio com uma famalicense de Outiz, o qual nunca deixou de ser católico e monárquico. Quando eu era miúdo (e notando ele que eu tinha boas notas a Matemática e a Física, mas que gostava era de História, Geografia, Línguas, Etimologia, Zoologia etc.), procurou cativar-me para seguir estudos nessa tradição familiar ligada às Ciências exactas. Sem sucesso, embora antes de mudar (para Direito…), eu ainda tivesse frequentado o último ano do secundário, na alínea de Medicina. Recordo agora então, do meu Pai, 3 ou 4 pensamentos, no sentido de que falei. Um deles era o de que “o papel aceita tudo o que se escreve em cima dele” (é o mesmo que dizer que, lá por estar escrito, não quer dizer que seja verdade). Outro dito era que “tudo é Matemática” (no sentido de que tudo........

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