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Psicologia, Comportamento Alimentar e Redes Sociais

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A Psicologia tem vindo a explorar, cada vez mais, o comportamento alimentar e como este não se explica apenas por fatores biológicos ou culturais, mas também pelas dinâmicas digitais que hoje moldam o quotidiano. Em Portugal, diferentes estudos mostram que as redes sociais desempenham um papel fulcral na forma como as pessoas lidam com a alimentação, com a imagem corporal e com a autoestima.

Uma das pesquisas mais recentes concluiu que o uso das redes sociais de forma negativa encontra-se associado a perceções corporais negativas, desejo de magreza e comportamentos de compulsão alimentar, sobretudo entre utilizadores que se expõem a conteúdos visuais centrados na aparência (Bastos, 2023). Também, durante a pandemia de COVID-19, verificou-se que o tempo passado nas redes sociais aumentou significativamente e, com ele, o contacto com conteúdos de comparação corporal. Este fenómeno foi identificado como um fator de risco para perturbações do comportamento alimentar em jovens adultos (Gomes, 2023).

A adolescência é uma fase particularmente sensível, e na qual a investigação........

© Diário do Minho